A Câmara dos Deputados iniciou na tarde desta segunda-feira a sessão para votar em primeiro turno a Proposta de Emenda à Constituição que limita os gastos públicos.
Para isso, os deputados precisaram aprovar um requerimento quebrando a necessidade do intervalo de duas sessões entre a aprovação de uma PEC em comissão especial e sua votação em plenário, como previsto no regimento da Casa.
Por falta de quórum, não houve sessão da Câmara na sexta-feira e para conseguir votar a PEC nesta segunda –já que foi aprovada na comissão na última quinta– a base se articulou para apresentar e aprovar o requerimento. Foram 255 votos a favor, 9 contrários e uma abstenção.
O placar dilatado mostra a força da base governista. Para aprovar a PEC são necessários os votos de 308 deputados e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ao chegar à Casa nesta manhã previu que o governo terá de 360 a 380 votos.
A Câmara aprovou também a retirada da pauta de votação do novo projeto de repatriação de recursos externos, deixando o caminho livre para a PEC.
A aprovação do teto dos gastos é considerada crucial pela equipe econômica para reequilibrar as contas públicas e assim garantir o retorno da confiança de investidores e consumidores e a retomada do crescimento.
OBSTRUÇÃO
Ao iniciar a sessão para votar a PEC, os deputados aprovaram requerimento apresentado pela base aliada para que todas as votações ligadas a essa matéria sejam nominais. Continuação…
Fonte: http://br.reuters.com/article/topNews/idBRKCN12A2A2
Postado por: Gilberto NettoGilberto Netto